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Mostrando postagens de setembro, 2010

Seminário - Culto tradicional africano de Orixá

O Centro Cultural e Templo de Orixá - Ifá Aje realiza, em 30 de outubro, o Seminário Culto Tradicional Africano de Orixá, ministrado pelo doutor em sociologia da Universidade de São Paulo e sacerdote precursos da religião iorubá no Brasil, Sìkírù Sàlámì. O evento tem o apoio da Fundação Palmares, órgão do Ministério da Cultura, e do Governo do Distrito Federal. O encontro será, das 14h às 20h, na Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do Distrito (EAPE), antiga Escola Normal de Brasília (906 Sul). A inscrição custa R$ 100 e pode ser feita por meio do site www.ifaaje.com.br . PROGRAMAÇÃO 13h / 14h - Credenciamento 14h / 14h20 - Abertura 14h20 / 16h20 - Conceitos da filosofia dos Orixás na visão africana 16h20 / 16h45 - Debate 16h45 / 17h15 - Coffee Break 17h15 / 19h15 - Comparativo entre o Culto Tradicional Iorubá com as religiões afrodescendentes cultuadas no Brasil 19h15 / 19h40 - Debate 19h40 / 20h -Encerramento

Alegria comanda a festa de Cosme e Damião

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Cerca de 100 pessoas, entre crianças e adultos, participaram da homenagem que os Caminheiros de Santo Antônio de Pádua fez a Cosme e Damião domingo último (26/9), antecipando a comemoração desses santos, padroeiros dos médicos e protetores das crianças e dos desvalidos. Na Umbanda e no Candomblé, eles são a fonte de energias das forças espirituais dos ibejis, dos erês, enfim, das crianças. Inocência, alegria e agilidade são alguns dos atributos desses espíritos que sempre estão prontos a atender os nossos apelos. Nesta segunda-feira, 27 de setembro, é o dia consagrado a Cosme e Damião. É dia de distribuir doces às crianças, como expressão da partilha e da alegria. É o momento de agradecer as graças recebidas e rogar a Oxalá que todas as crianças tenham a mesma alegria, saúde e fartura. A seguir, uma sequência de imagens dos Caminheiros de Santo Antônio na noite de domingo produzidas pelo nosso irmão Fernando Figueiredo. Salve Cosme e Damião!   Imagens de

Criação do Dia do Evangélico desagrada pastores

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 Reverendo Guilhermino Cunha lemba que a República é laica e assim precisa continuar O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, em 15 de setembro, a Lei nº 12.328, que institui o 30 de novembro como Dia do Evangélico, de autoria do deputado Cléber Verde (PRB-MA), partido ligado à Igreja Universal do Reino de Deus. Embora não estabeleça mais um feriado nacional, a decisão do presidente não tem consenso nem mesmo entre os evangélicos. O presidente da Academia Evangélica de Letras do Brasil (ELB), reverendo Guilhermino Cunha, criticou medida. "A iniciativa é simpática, mas a República nasceu laica e assim precisa continuar", afirmou o reverendo. O teólogo e pastor Alexandre Marques compartilha o mesmo entendimento do reverendo e vai mais além: a lei, além de ser inconstitucional, é discricionária, porque privilegia uma única religão. Na opinião de Marques, por uma questão de isonomia, teria que ser criado um dia para cada uma das centenas de religiões existentes

Exclusão das religiões de matriz africana

Embora o Brasil não tenha religião oficial, há uma tradição em prestigiar as religiões de origem europeia em detrimento da diversidade de cultos e práticas religiosas. Ou seja, as datas reconhecidas pelo Estado brasileiro são as católicas, consagradas em feriados nacional. No Distrito Federal, há por força de uma lei distrital o Dia do Evangélico, que impõe um feriado local. Tanto nos planos estadual, municipal, distrital, estadual e federal não há qualquer referência às religiões de matrizes africanas. Pode-se dizer que a diversidade religiosa não é reconhecida pelas autoridades do país. Cresce, assim, a importância de levarmos ao Congresso Nacional pessoas comprometidas com a luta dos praticantes das religios afrodescendentes. É igualmente importante que o Censo 2010 em curso pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) contemple a possibilidade de identificação da parcela da população que pratica a Umbanda, o Candomblé e outras de origem africana, e revele o mosaico r

Passes em animais de estimação

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Um tema estranho à doutrina dos Caminheiros chega ao nosso conhecimento: tratamento espiritual para animais. A experiência ocorre em algumas casas espíritas e também na igreja católica, como nos relata a matéria publicada na Revista Folha , vinculada ao jornal Folha de S.Paulo. O objetivo dessas bênçãos é ajudar na cura dos animais. Mas nenhuma igreja exige exclusividade no tratamento e recomendam que os tutores dos pets não abandonem os veterinários e mantenham as consultas regulares e as recomendações dos especialistas. Abaixo a íntegra da matéria e, à direita desta página, uma enquete para você dar sua opinião: Você concorda com a prática de passes em animais? REVISTA FOLHA VARIADOS CREDOS RELIGIOSOS OFERECEM TRATAMENTO ESPIRITUAL PARA ANIMAIS, EM SESSÕES DE PASSE, CULTOS OU BÊNÇÃOS ESPECIAIS por Ivan Alves   A Associação Espírita Amigos dos Animais promove dois encontros semanais voltados aos "melhores amigos dos homens". "Temos relatos de curas de pets em estado

Domingo é dia de festejar Cosme e Damião

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Festa de Cosme e Damião Domingo, às 19h30, no Centro Espírita Caminheiros de Santo Antônio de Pádua Domingo (26), a partir das 19h30, os Caminheiros de Santo Antônio de Pádua vão homenagear Cosme e Damião. Os gêmeos teriam nascido, no século 3, na Síria e lá estudaram medicina. Por pertencerem a uma família rica atendiam a todos sem nada cobrar. Realizavam verdadeiros milagres e atribuiam as curas à bondade de Deus. Essa prática desagradou os governantes da época e os dois irmãos foram perseguidos e mortos. A morte de Cosme e Damião é envolta em controvérsias. Nenhuma versão tem comprovação por documentos históricos. Uma delas relata que teriam sido jogados em um despenhadeiro, acusados de feitiçaria e de serem inimigos dos romanos. Outra, de que teriam sido afogados e salvos pelos anjos. Uma terceira versão dá conta de que teriam morrido queimados. Por último, há relatos de que Cosme e Damião foram apedrejados. Como as pedras não conseguiam atingí-los, os irmãos gêmeos foram, por f

A Umbanda e a gastronomia brasileira

A chef de cozinha Maria Elisa Araújo, formada em gastronomia e consultora, fará, às 19h30 da próxima terça-perfeira (21/9), uma palestra sobre " A influência da Umbanda na gastronomia brasileira ", no Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do Shopping Center Iguatemi Brasília, no Lago Norte. Serão apresentados alguns orixás e suas oferendas, que eram usadas como conexção entre o terreno e o sagrado, e caíram no gosto popular para se tornarem parte da tradição, da cultura e da culinária brasileira. Serviço Palestra : A influência da Umbanda na gastronomia brasileira Palestrante : Maria Elisa Araújo, chef de cozinha Horário : 19h30 Local : Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do Shopping Center Iguatemi Brasília, Lago Norte

Correspondências reforçam a fé

Na última semana, com mais assiduidade, acessei a caixa de correspondência eletrônica (e-mail) dos Caminheiros de Santo Antônio de Pádua. Não é possível negar o contentamento pela busca dos Caminheiros e da espiritualidade como alento às dificuldades. Constata-se que é crescente o número de irmãos que creem na espiritualidade e revelam uma grande fé na bondade de Oxalá e dos bons espíritos. Também não é possível deixar de lamentar que tantos irmãos enfrentem dificuldades neste plano terreno. No dia a dia das atividades dos Caminheiros quem de nós nunca foi tomado pelo sentimento de dúvida quanto a importância do nosso trabalho? Com mais de 30 anos de Casa, confesso, muitas vezes fiquei a imaginar se o que estava fazendo era de fato útil às pessoas. Parece que a nossa fé vacila. Com a graça de Deus, esses episódios são passageiros; tomam nossos pensamentos de assalto e, em seguida, desaparecem. Hoje, a certeza da importância dos Caminheiros e de muitas outras casas espíritas devotadas à

A ira do pastor e os umbandistas

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Nove anos atrás, em 11 de setembro, o mundo todo parou extasiado com o ataque terrorista às torres gêmeas do World Trade Center, nos Estados Unidos. Era um fato inimaginável. Milhares de irmãos perderam a vida. A data ficou marcada em todos os cantos do planeta. A desenfreada caçada dos norte-americanos aos integrantes da Al Qaeda, comandada por Bin Laden, segue até hoje. Alguns talibãs foram capturados, mas a punição, por mais rigorosa que seja, não irá reparar os danos causados por uma das maiores tragédias do início do século 21. Há algumas semanas, à véspera do 11 de setembro, um pastor norte-americano anunciou a queima do Corão ou Alcorão, livro sagrado que contém o código religioso, moral e político dos muçulmanos ou maometanos. A ameaça, que acabou não se consumando, era uma demonstração de revolta e ira contra os muçulmanos. Uma expressão de vigança, regada a muita intolerância religiosa. A ofensa do pastor aos valores religiosos do islâmico é muito parecida com o que ocorre en

Nosso Lar nas telonas

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Segue nas telas dos principais cinemas brasileiros o filme "Nosso lar", inspirado em obra homônima do médium Francisco Cândido Xavier, que trata da trajetória do médico André Luiz após sua morte. André Luiz, por meio da capacidade de psicografar de Chico Xavier, brindou a sociedade com um enorme acervo de ensinamentos, levando em conta a sua experiência como espírito desencarnado. O filme é dirigido por Wagner Assis e reúne no elenco Renato Prieto, no papel principal, além de Othon Bastos, Rosane Mulholland, Fernando Alves Pinto, Inez Viana, Rodrigo dos Santos, Clemente Viscaíno. Conta também com participações especiais de Paulo Goulart, Ana Rosa e Werner Schünemann. A trilha sonora é de PhillipGlass, gravada pella Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). O regente Roberto Minczuk, que trabalha em Calgary, no Canadá, veio ao Brasil especialmente para a gravação para os consertos da temporada OSB que reinaugurou o Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Os efeitos visuais do film

Corrente em favor de Átila Nunes Neto

Os umbandistas e candomblecistas estão esquecidos dentro do Congresso Nacional. Enquanto médicos, engenheiros, fazendeiros, evangélicos, católicos e vários outros segmentos organizados da sociedade têm muitos representantes no Parlamento, os praticantes das religiões de matriz africana não têm uma voz que se levante em sua defesa. A intolerância religiosa patrocinada pelos neopentecostais avança violentamente sobre os terreiros de umbanda e candomblé. Ninguém faz nada para garantir o direito de cultuarmos os orixás. Ninguém intervém para dar um basta a essa escalada de agressividade e discriminação contra umbandistas e candomblecistas. E sabem por quê? Porque não somos capazes de escolher candidatos afinados com a nossa fé ou que respeitem a diversidade religiosa existente em nosso país. Quantos de nós não acabamos escondendo a religião que praticamos e votamos até mesmo em um evangélico em troca de um favorzinho pessoal? Quem ouviu, durante o horário eleitoral há semanas no ar, algu