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Umbanda, uma fé afrorreligiosa

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Fonte: internet Cada casa umbandista tem a sua digital. Ou seja, tem seus  ritos. Em comum, a maioria cultua Zambi (Deus, o senhor do universo), Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, pretos-velhos, ibeji ou erês (crianças), Nanã, Oxum, Iemanjá, Iansã (as grandes mães), Oxumaré (senhor do arco-íris, mediador entre o céu e a terra) e Exú. A forma de tratar cada um deles difere pouco de uma casa para outra. Mas pequenos traços na forma de conduzir os rituais dão singularidade aos terreiros. Sem distinção, a Umbanda cultua divindades dos panteões dos diversos povos africanos, o que a torna uma prática afrorreligiosa. Há que insista em dizer que a Umbanda é uma religião cristã. Trata-se de um equívoco, em razão do sincretismo. A associação dos orixás aos santos católicos nada mais foi do que uma estratégia dos negros, num longo período de tempo em que os colonizadores escravistas, sob bandeiras da fé eurocêntrica, compreendiam como bruxaria qualquer outra prática de fé que não fosse católica.  Vistos