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Mostrando postagens de outubro, 2017

Roda de Conversa propicia lazer e aprendizado

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Moradores do Sol Nascente debatem com representantes da Ascap e do Convive a violência e seus impactos na saúde RUAS SEM ILUMINAÇÃO. Tráfico e uso de drogas. Feminicídio. Agressões, estupros, pedófilos à solta. O cenário torna a vida de várias famílias um pesadelo. “A polícia só aparece se tiver sangue ou alguém morto. A ambulância só chega se a pessoa estiver desmaiada.” As reclamações, feitas por mulheres e homens são as mesmas. Um ou outro acrescenta mais detalhes, que reforçam os traços mais contundentes da dura realidade de quem mora no Setor Habitacional Sol Nascente. Os desabafos, acompanhados de relatos dramáticos, foram feitos na primeira Roda de Conversa sobre violência e saúde, promovida pela Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (Ascap) e o Comitê Nacional de Vítimas de Violência (Convive), na manhã de sábado (21/10). A maioria dos participantes eram mulheres, beneficiárias da cesta básica de alimentos, distribuídas mensalmente pela Ascap. A Roda de Conversa f

Caravana da ASCAP colabora com festa do Dia das Crianças em Águas Lindas

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Festa do Dia das Crianças: no galpão do Posto de Assistência Espiritual Irmã Dulce, dezenas de pequeninos de todas as idades aguardavam a entrega de presentes QUEM NÃO SE lembra da música “A Casa”, do saudoso mestre Vinícius de Moraes? "Era uma casa/ Muito engraçada/ Não tinha teto/ Não tinha nada/ Ninguém podia/ Entrar nela, não/ Porque na casa/ Não tinha chão". Ao fim, os versos garantem: "Mas era feita/ Com muito esmero/ Na Rua dos Bobos/ Número Zero.” Em Águas Lindas, município de Goiás, distante pouco mais de 50km do centro de Brasília, fica uma casa humilde que, diferentemente da canção, tem paredes, teto, portas, janelas... Trata-se do Posto de Assistência Espírita Irmã Dulce, na Quadra 34, no Jardim Santa Lúcia. Ainda que a casa não tenha sido construída “com muito esmero”, há 3 anos, ela se transformou em referência de carinho e dedicação, “com muito esmero”, aos que pouco ou nada possuem, principalmente, às crianças. Na quinta-feira, 12 de outubro —

ASCAP e Convive discutem parceria para atender vítimas de violência

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A partir da esquerda: Valéria de Velasco, Matheus, Andrea e Marília Um sábado (7/10) de alegrias. A diretoria da Ascap se reuniu com a coordenadora do Comitê Nacional de Vítimas de Violência (Convive), Valéria de Velasco, para discutir a possibilidade parceria entre as duas instituições. Foi um encontro muito proveitoso, no qual as ideias e objetivos foram convergentes. O Convive, criado no fim dos anos 1990, desenvolve ações de assistência às vítimas de violência. A proposta de trabalho do Convive inspirou a instituição do Programa de Atendimento às Vítimas de Violência (ProVítima), desenvolvido durante seis anos, entre os governos de Arruda e Agnelo.  Esse trabalho, na área governamental, implicou atendimento jurídico e psicológico às pessoas que sofreram as mais diversas formas de agressão e é voltado a crianças, adolescentes e adultos, de qualquer gênero, sobretudo, àquelas com menor renda. Essa triste, mais riquíssima experiência, será levada adiante, em parceria com

ASCAP: Altruísmo e decência na miséria

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A partir da esquerda: Valéria, Andrea Bequiman e Aline, com o bebê no colo. Aline vive em condições precárias e deseja vender doce para aumentar a renda familiar “GANHO UMA CESTA básica e mais R$ 150 do Bolsa Família. Não é preciso fazer o meu cadastro. Deem a cesta para outra pessoa que esteja passando por mais dificuldades”, sugeriu  Rafaela, 24 anos, mãe de cinco filhos — o primeiro deles ela deu à luz aos 14 anos. Nascida em Ceilândia, ela é mais uma entre milhares de outras pessoas que vivem no Setor Habitacional Sol Nascente, parte da maior favela da América Latina quando agregado ao Setor Habitacional Pôr do Sol.  A altivez, a e o altruísmo de Rafaela chamaram a atenção dos novos diretores da Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua que, na manhã de sábado (30/9), foram visitar as poucas famílias (poucas ainda) que recebem cesta básica da instituição. Diante das limitações financeiras da Ascap, a visita objetivou conhecer as famílias, o que fazem para ter renda, c

À reflexão: Transformar ou partilhar migalhas?

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UM EMPRESÁRIO RIQUÍSSIMO foi vítima de um golpe do sócio. Perdeu tudo que havia conquistado durante anos de trabalho. A falência o levou à mendicância. Mal trajado, ele passou a pedir esmolas na porta de igrejas e templos. Com o passar do tempo, o ex-empresário recuperou a fortuna que tivera. Reconquistou a vida anterior e passou a desfrutar do bom e do melhor. Estava velho e poderia parar de trabalhar, ou seja, ir maltrapilho às ruas. Enfim, a fortuna acumulado o permitiria desfrutar de uma vida tranquila e deixar a fase da mendicância no passado. Mas ele manteve a rotina de andar coberto de trapos e pedir, todos os dias, esmolas à porta das igrejas. Indagado por que continuava com aquela vida, quando nada lhe faltava, ele respondeu que, ao longo dos anos, constatou que as pessoas precisavam do seu trabalho. Elas se sentiam bem ao dar uma moeda ao deixarem o templo. O gesto complementava o ato de fé, um alívio à consciência, como se a doação lhes redimissem dos erros cometidos,