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Mostrando postagens de fevereiro, 2016

Reflexão: Umbanda sem coelhos na cartola

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Dificuldades fazem parte da vida. É exercício diário que rompe a monotonia. Mexe com a nossa cabeça; força a inteligência; e nos mostra o tamanho da nossa capacidade e limitações. Os problemas são de toda ordem: dinheiro, relacionamento, trabalho, saúde, filhos, casa, a conta que não foi paga, seja por falta de grana, seja por esquecimento, um familiar enfermo... Encrencas intermináveis. Não bastassem, tem o chefe que acordou azedo e pega no nosso pé por qualquer coisa, o colega que é um chato... Ufa! É muita coisa. Há alguns dias, fui provocada por uma colega. “Não consigo entender porque você passa por tanto perrengue. Você está sempre no centro e os guias não te ajudam? Por que você não pede a eles para resolver a sua vida?” — questionou a amiga. Respondi que faço meus pedidos, rezo, mas nem tudo ocorre da maneira que a gente deseja. Disse-lhe que se fosse assim tão fácil, todo dirigente de terreiro já teria ganhado na loteria e estaria com a vida financeira e muitos outros pr

Sábado é dia de bazar solidário

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  A Ação Social Caminheiros de Antônio de Pádua (Ascap) brinda o novo ano e todos os amigos e amigas com a primeira edição do bazar solidário. Roupas e calçados para homens e mulheres, acessórios, maquiagens, bijuterias, livros, revistas, artigos decorativos e muito mais. A renda será revertida ao atendimento de famílias carentes que vivem no Sol Nascente, a maior favela do país, e que contam com a ajuda da Ascap. Você, familiares e amigos são nossos convidados especiais para essa jornada, que se estenderá ao longo de 2016. Contamos com o espírito solidário de todos para amenizar as dificuldades daqueles que menos possuem. O bazar funcionará das 8h30 às 13h, neste sábado (13/2), à EQNO 1/3, Lote A, Setor O de Ceilândia.   Esperamos você!

Carnaval e Umbanda

A partir da próxima sexta-feira (5/2), começa a maior festa popular pagã do país, o carnaval. Milhões de brasileiros caem na folia de Momo. Muito samba, marchinhas invadem as ruas e avenidas. Tudo regado a muita bebida. Adeptos de diferentes crenças buscam o recolhimento, o retiro espiritual em locais distantes ao da balburdia que ocorre. Outros carregam sua fé no coração e se esbaldam de brincar, de dançar e pular.  Nesse período, muitas casas umbandistas e candomblecistas fecham as portas e seguem o mesmo ritual dos católicos. Ingressam na Quaresma — 40 de dias recolhimento, sem atividades — que se estende até a Páscoa, uma das principais datas do calendário cristão. Páscoa significa renascimento, em alusão à ressurreição de Jesus Cristo três dias após ser crucificado e morto.  Na prática, não há nenhum sentido uma casa de umbanda fechar a portas. A Umbanda não está atrelada aos dogmas católicos ou cristãos. Como se trata de período de reflexão e introspecção dos católicos