Dia Mundial do Meio Ambiente: em defesa dos altares sagrados

Desmatamento, queimadas, emissões de gases de efeito estufa, aquecimento global são indicativos de que os humanos estão maltratando o meio ambiente. As agressões à natureza é violência contra os altares sagrados dos orixás que a mãe Terra reservou à humanidade.

Hoje, 5 de  junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, não é só uma data para reflexão, mas para rever atitudes e comportamentos que afrontam a sagrada natureza.
O que seria o nosso mundo sem a água doce de Oxum?
Sem os mares da grande mãe Iemanjá?
Como viver sem os manguezais de Nanã?
Sem as matas de Oxóssi, que nos oferece a fartura?
Sem as folhas de Ossãe, remédios para o nosso corpo?

As perdas não nos impediriam ver o arco-íris de Oxumaré e sentir a chuva que banha a nossa morada, a Terra. Irrigada, dela brotam os alimentos necessários à vida. Amar, preservar e cuidar da natureza é a defesa do sagrado, das forças e energias que são a expressão dos orixás e da generosidade extrema de Zambi com a humanidade.

Temos que cuidar do nosso lixo, da água e do ar. Reaproveitar, reciclar, reutilizar. Os recursos naturais estão sendo exauridos por uma produção além das nossas necessidades. Somos induzidos a consumir muito além do necessário a sobrevivência. Movidos por impulsos que só fortalecem a concentração de riquezas e aumenta as desigualdades sociais e econômicas.

Desperdiçamos o alimento enquanto 820 milhões de pessoas passam fome no planeta, em situação degradante. No Brasil, a fome e a miséria atinge mais de 38 milhões de brasileiros. Os ataques ao patrimônio natural só aprofundam as desigualdades e as iniquidades.

Mais do que defender nossos altares sagrados, quando preservamos as dádivas da natureza que Zambi nos deu, estamos, por opção de fé, a cuidar da saúde e do vigor da nossa bondosa Mãe Terra.


"A natureza é sempre o Livro divino, onde as mãos de Deus escrevem a história de sua sabedoria, livro da vida que constitui a escola de progresso espiritual do homem, evolvendo constantemente com o esforço e a dedicação de seus discípulos."
(Livro O Consolador, ditado pelo Espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier. FEB Editora).

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