Parabéns, Brasília pelos seus 60 anos


Rodoviária do Plano Piloto: ponto de convergência de brasilienses e da maioria das pessoas que chegam à capapital

Hoje, Brasília completa 60 anos. Uma cidade ímpar, seja pela sua arquitetura, seja pela diversidade de pessoas de todas as origens. Capital da esperança, ela abriga gente que veio de todas as partes do Brasil e de outros países. Aceita, sem arrogância, todos os credos e crenças. Acolhe os ateus, céticos e agnósticos com o mesmo respeito.

A arquitetura moderna e urbanização humanizada tornaram Brasília patrimônio cultural da humanidade. Ela é um orgulho nacional, resultado da coragem e ousadia do então presidente JK. Ele rompeu obstáculos e interiorizou a capital da República. As críticas, em vez de desanimá-lo, foram combustível para que pudesse avançar em seu objetivo maior: aproximar a capital federal de todas as unidades da Federação.

O arquiteto Oscar Niemeyer e o urbanista Lucio Costa foram os artesões dessa obra de arte que é a nossa cidade. Os velhos candangos, homens e mulheres pioneiros, que acreditaram no sonho, tornaram concretizam o desejo e a determinação de JK.

Aos 60 anos, a Brasília plural tem belezas, mas, como qualquer grande urbe, sofre com suas mazelas sociais e econômicas. Sofre com as desigualdades que forjam modelos para tratar os iguais de forma diferente, impondo barreiras a uma sociedade mais igualitária.

Os aguerridos candangos que colocaram a mão na massa foram apartados dos benefícios da grande obra de JK. Empurrados à periferia, ali construíram seus lares modestos. Foram famílias e elas adensaram a população brasiliense. Os filhos naturais da capital conseguiram amalgamar os mais variados sotaques, que dão singularidade ao jeito de falar do brasiliense.

Brasília é bela, mas precisa se tornar encantadora. Para isso, precisa romper a desigualdades sociais e econômicas e abraçar com ternura e respeito que está na sua periferia. Gente como a gente que precisa de acolhimento e condições para usufruir dos encantos desta cidade verde que humaniza o concreto.

Hoje, os Caminheiros de Santo Antônio de Pádua rende suas homenagens a capital que os abriga. Rogam à Espiritualidade Maior para que as profecias do dom Bosco se convertam em realidade: a terra que propicia leite e mel a todos que nela vivem. Que Brasília seja a cidade do bem-estar de todos sem nenhuma distinção, assim como ela acolhe a qualquer um que aqui chega neste magnífico Planalto Central. Que essa sociedade seja um ícone de paz, solidariedade e bem-estar para quem dela faz ou venha a fazer parte.

Feliz aniversário, Brasília!

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