NEGROS MARCHAM CONTRA O GENOCÍDIO


Em Brasília, a marcha reuniu mais de 400 pessoas, a maioria delas da afrorreligiosidade (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
 Na última sexta-feira, Brasília, 18 cidades brasileiras e 15 países foram palco para II Marcha Internacional contra o Genocídio do Povo Negro. Foi mais um grito, principalmente dos adeptos da religiosidade afro-brasileira brasilienses, à crescente mortalidade de pessoas, a maioria homens, entre 15 e 29 anosA situação é alarmante. De acordo com o Mapa da Violência 2002/2012, em todo o país, o número de vítimas negras aumentou de 29.656 para 41.127. Em contrapartida, a quantidade de brancos assassinados caiu de 19.846, em 2002, para 14.928, em 2012. A manifestação na capital federal reuniu mais de 400 pessoas.

Os negros não são vítimas apenas dos criminosos. Eles têm sido mortos pela polícia. Auto de resistência ou resistência seguida de morte é o instrumento para notificar a morte, que é justificada, de forma recorrente, pela resistência dos negro à suposta ordem de prisão do dos agentes de segurança pública. Ou seja, a população negra é dizimada pelo Estado.

 Na cidade norte-americana de Ferguson, a morte de um jovem negro por um policial desencadeou uma convulsão social. Lá, diferentemente daqui, a afrodescendentes reagem e o Estado é obrigado a explicar muito bem a motivação da morte de um negro pela policial. Aqui, o negro é associado à criminalidade e a morte dele é caso encerrado.

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