TOQUE DOS ADJÁS
Os adjás vão tocar, nesta
quarta-feira (21/5), para chamar os
umbandistas, os candomblecistas, os filhos de fé e os que não têm fé, mas
respeitam a diversidade e a pluralidade étnica e religiosa, que tornam o Brasil
excepcional. A partir das 13h, na Câmara
dos Deputados, haverá um ato de repúdio à decisão do juiz Eugênio Rosa, da 17ª
Vara de Justiça Federal do Rio de Janeiro, que não aceitou o pedido do MPF para
retirar vídeos do Youtube que continham mensagens de intolerância contra
religiões afro-brasileiras — candomblé e umbanda.
A decisão em primeira
instância, publicada no dia 1 de abril de 2014, dizia que "manifestações
religiosas afro-brasileiros não se constituem religião”, porque elas não
conteriam “traços necessários de uma religião, de acordo com um
texto-base,", tais como a Bíblia para os cristãos ou o Alcorão para os
islâmicos. O juiz ainda cita " ausência de estrutura hierárquica e
ausência de um Deus a ser venerado.
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