Fé, emoção e depoimentos na homenagem a Santo Antônio
Mais do que uma noite de expressão de fé, de
reconhecimento e de gratidão pelas graças recebidas ao longo do ano, as
homenagens ao padroeiro dos Caminheiros, Santo Antônio de Pádua, foi um momento
de emoção pelos depoimentos feitos por médiuns e frequentadores. Eles exaltaram
a acolhida da Casa e, principalmente, da espiritualidade; a força da Umbanda,
como opção religiosa que, sem qualquer preconceito ou discriminação, acolhe a
todos, movida pelo seu fundamento maior: estender as mãos aos que necessitam de
ajuda, a caridade.
O tom maior foi o bem-estar espiritual, o equilíbrio e
as mudanças positivas que ocorreram na vida dessas pessoas a partir de um olhar
e de uma compreensão diferente em relação à vida neste plano material. Foi um
momento de gratificante a todos os médiuns da Casa, que se dedicam a ser uma
ponte entre a espiritualidade e aqueles que lá buscam auxílio para as mais
diversas dificuldades.
Depoimento
Emocionou o depoimento do senhor Djalma. Há 16 anos frequentador
dos Caminheiros de Santo Antônio de Pádua com a família, ele fez questão de
relatar ao blog a graça que alcançou em 5 de abril deste ano. Naquele dia, ele
sentiu uma forte dor no peito e foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (Samu). Ao chegar ao hospital, foi direto para a Unidade de Terapia
Intensiva do pronto-socorro. Submetido a uma bateria de exames, Djalma soube
que sofreu um infarto e que precisaria ser removido para outro estabelecimento
para fazer exames mais complexos: angioplastia ou cateterismo. De acordo com o
diagnóstico, o quadro de saúde dele era bastante grave.
Ao lado da mulher e dos filhos, Djalma ficou temeroso
pelo seu destino. Ciente de que um dia terá que partir para o mundo espiritual,
ele avaliou que aquele não era o momento. “Então, voltei meu pensamento para os
Caminheiros de Santo Antônio, e pedi o auxílio da espiritualidade, dos médicos,
dos enfermeiros e de todos os espíritos que trabalham na Fonte das Rosas
Brancas. Percebi que somente eles, abaixo de Deus, poderiam me socorrer naquele
momento”, conta emocionado.
Pedido atendido
Djalma não queria ser transferido para outro hospital
nem ser submetido a nenhum tipo de intervenção, como sugeria os primeiros
exames. Decorrido algum tempo, novos testes foram realizados. Quando tudo
estava pronto para a sua transferência, outra médica reviu todos os resultados
e indagou dos auxiliares se aqueles foram feitos após os primeiros. Ela levou
um bom tempo comparando os dados e, ao fim afirmou: “Seu Djalma o senhor vai
para casa agora”.
“A médica disse
que só permitiria que eu voltasse para casa se eu me comprometesse a fazer
exatamente o que ela estava prescrevendo. Não tive dúvida em assumir ao
compromisso. Mas, ao mesmo tempo, senti que fui ajudado”, recorda Djalma, ao
fazer uma pausa no seu relato para segurar as lágrimas e conter a emoção.
“Tudo ocorreu
como eu pedi. Vim ao Centro e o guia mandou-me fazer o tratamento na Fonte das
Rosas Brancas por sete semanas.”, diz Djalma. “Posso garantir que, apesar de tomar vários remédios por dia, sinto que a minha saúde está muito
melhor do que antes. Estou certo que, quando eu voltar à médica, os
medicamentos serão reduzidos à metade”, completa para, em seguida, pedir que
seu depoimento de fé fosse divulgado.
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