Rio de Janeiro terá centro de referência para enfrentar a intolerância religiosa

Até o fim do primeiro semestre deste ano, o Rio de Janeiro terá um centro de referência de enfrentamento à intolerância e discriminação. A garantia foi dada nesta última sexta-feira (3/2) pelo secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, durante cerimônia de instalação do Grupo de Trabalho de Enfrentamento à Intolerância e Discriminação Religiosa e Promoção dos Direitos Humanos, no auditório do órgão.

À solenidade participaram diferentes segmentos, como candomblé, umbanda, neopentecosta, católico, islâmico, cigano, indígenas, Bah'hai, maçom, kardecista, hare krishna, católico ortodóxico, judaico, messiânico, budista e protestante, além de representantes do poder público, Orde dos Advogados do Brasil, conselhos regionais de Psicologia e Serviço Social, e organizações de direitos humanos.

"O papel do Estado é fazer com que todos possam realizar em plenitude as suas atividades e garantir a boa convivência entre todas as religiões e aqueles que não têm religião. Por isso estamos instituindo esse grupo de trabalho, confiantes que o Rio de Janeiro, nesses próximos anos vai se consolidar, cada vez mais como boa referência, como o estado e a cidade que recebe os brasileiros, que recebe pessoas de todo o mundo, de várias religiões e que aqui dentro do nosso território, aquilo que proclamamos para fora nós praticamos no dia a dia. Nós sabemos que, infelizmente ainda persistem no meio de nós manifestações inaceitáveis de intolerância, mas o compromisso do Governo do Estado do Rio de Janeiro é apurar, investigar e sobretudo defender, em cada um dos 92 municípios, que a liberdade de culto e a diversidade religiosa seja respeitada", afirmou o secretário Rodrigo Neves.

O grupo de trabalho é formado por 32 integrantes, sendo 16 representantes do poder público e 16 de setores organizados da sociedade. A coordenadora Geral de Diversidade Religiosa da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Marga Janete Stroher, destacou o ineditismo da medida adotado pelo Rio de Janeiro em prol do combate à intolerância religiosa.


Da Redação do Blog com Diário de Petrópolis

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