João Pessoa abriga 111 terreiros de umbanda, candomblé e Jurema

A capital da Paraíba, João Pessoa, abriga 111 terreiros de umbanda, Jurema e candomblé cadastrados. A cidade detém a primeira posição no estado, de acordo com levantamento feito com apoio da tecnologia de georreferenciamento da Secretária de Planejamento da Prefeitura do município. O dado foi divulgado nesta quinta-feira (9/2), durante o Seminário de Políticas Públicas para Comunidades de Terreiro. Entre outros objetivos, o mapeamento visou conhecer, localizar e apurar a situação fundiária dos terreiros de matriz africana.

O estudo segue trajetória semelhante ao realizado na Bahia e, mais recentemente, no Rio de Janeiro. Até agora os estudos revelam que os terreiros têm também papel social na comunidade em que estão inseridos. Realizam atividades típicas de Estado frente aos setores mais empobrecidos da sociedade, como o de creche para crianças cujos pais têm jornada integral de trabalho.

No Rio de Janeiro foram mapeadas 847 casas da umbanda e candomblé, com apoio da Pontifícia Universidade Católica (PUC-RJ). Na capital baiana, Salvador, foram identificados 1.408 terreiros, dos 1.162 foram cadastrados.

Os levantamentos até agora realizados colocam em xeque o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que coloca a Umbanda e o Candomblé como as religiões de menor densidade de adeptos no país. Diante da constatação de que  diversas terreiros que não receberam a visita do censor, estudiosos argumentam que os dados oficiais do Brasil em relação os templos de matrizes africanas estão distantes da realidade nacional.

Comentários

creusa disse…
Umbanda mostra a sua cara.

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