Tragédias e alertas


Prédio desaba no centro do Rio de Janeiro: até agora 17 mortos
Assistimos impotentes a uma sequência de catástrofes no país e no mundo. Milhares de pessoas desencarnam de uma só vez. As chuvas torrenciais, explosões, atentados, violência no trânsito.
Há uma semana, o país ficou chocado com o desabamento de um edifício inteiro no centro do Rio de Janeiro. Lá estavam pessoas trabalhando, outras que chegaram a avisar aos familiares que em poucos instantes estariam juntos e, por enquanto, não se verão mais.  

As tragédias são tantas que, se pararmos para refletir sobre cada uma, ficamos aturdidos. Mas o que explica essa mortalidade, quase em massa, que impõe tanto sofrimento às famílias, amigos e até entre aqueles que nem sequer conheciam as vítimas, mas que se comovem com a dor alheia? Quantos de nós não reagimos diante desses tristes episódios que não queríamos, nem por um minuto, estar no lugar dos parentes dessas pessoas que desencarnaram?

Ironia da vida ou do destino? E nos indagamos: que combinação é essa que reúne tantas vidas, muitas estranhas entre elas, a estar em um mesmo local e hora e, supostamente, terem o mesmo fim?
De acordo com o Evangelho Segundo o Espiritismo, de Allan Kardec,"na realidade são determinismos assumidos na espiritualidade, pelos próprios espíritos, antes de reencarnar, com o propósito de resgatar velhos débitos e conquistar maior ascensão espiritual".

André Luiz, no livro Ação e Reação, acrescenta: “Nós mesmos é que criamos o carma e este gera o determinismo”. E ele completa: "Se os desastres são os mesmos para todos, a morte é diferente para cada um”.

Provavelmente, um agnóstico ou cético avaliará esses ensinamentos como puro consolo para a dor que todos sentem com a perda de um ente querido. Mas tais fatos nos relembram a cada instante o quanto é importante estar preparado para o desencarne, pois não temos consciência dos eventuais compromissos assumidos para ter a oportunidade de reencarnar.

Ensinam os espíritos que chega o momento em que não é possível adiar o compromisso anteriormente assumido e, assim " terão que colocar a termo a etapa final da redenção pretendida perante as Leis Divinas. Dessa complexidade de fatos é que geram as chamadas mortes coletivas".

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