Frente Parlamentar contra a Intolerância

Segue no Congresso Nacional a articulação para a criação de um Frente Parlamentar contra a Intolerância. A iniciativa exige urgência, diante dos recentes acontecimentos que foram inequívocas expressões de racismo, discriminação e homofobia. A violência verbal foi protagonizada por parlamentares do chamado “baixo clero” da Câmara dos Deputados (foto).

Incapazes de ter uma atuação importante dentro do Congresso, esses parlamentares apelam para a agressão a setores da sociedade a fim de chamar a atenção e ganhar espaço nos meios de comunicação. Não hesitam em afrontar a legislação vigente, o que torna a atitude desses parlamentares ainda mais condenável. Como podem, na condição de legisladores, desrespeitarem as leis produzidas pela Casa em que trabalham (ou pelo menos deveriam trabalhar)?

No entanto, eles abrem aos olhos de todos larga janela que permite enxergar que atuam afinados com o pensamento de grupos sociais que ainda infectam o país como os neonazistas e skinheads, que têm como alvo os negros e homossexuais. Há uma semana, a polícia paulista identificou 250 integrantes de 20 grupos de extremadireita que, fortemente armados, exaltam os símbolos nazistas, e têm como diversão predileta espancar negros e gays.

Assim, é urgente a criação da Frente Parlamentar contra a Intolerância em suas diferentes formas de manifestação e a elaboração de mecanismos mais severos para coibir a ação desses grupos. Essa mesma frente deve começar pela depuração do Congresso Nacional dos elementos que estimulam a formação de bandos e a violência contra os setores hoje mais fragilizados na sociedade brasileira, como  os negros e os homossexuais que são alvos freqüentes do racismo e da discriminação.

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