Chico Xavier na telona

Desde sexta-feira última (2 de abril), está em cartaz na maioria dos cinemas do país o filme sobre a vida do médium Francisco Cândido Xavier, com direção de Daniel Filho. A obra é uma homenagem ao centenário de nascimento do mineiro Chico Xavier, que psicografou mais de 400 livros. O médium da cidade mineira de Uberaba morreu há oito anos.
Embora aguardado com muita ansiedade pelos espiritas, o filme chega às telas com ressalvas da crítica especializada. Entre os pontos destacados, está a ausência de conflito quando o Chico Xavier se depara com o fenômeno da mediunidade. Ele aceita placidamente a missão, algo que não é muito comum à maioria dos médiuns. Grande parte reluta em emprestar o seu corpo material ao desenvolvimento espiritual.
Porém, os detalhes criticados não reduzem a obra da Daniel Filho, menos ainda o desempenho do ator Nelson Xavier que interpreta o médiun na etapa final de sua vida.
Mas é preciso ir ao cinema e conferir.
Para os umbandistas que apreciam a doutrina kardecista e acolhem os ensinamentos dos irmãos da espiritualidade que transmitiram as mensagens via Chico Xavier e tantos outros médiuns, é lamentável que não haja produção semelhante sobre o ritual da Umbanda que rompa com a intolerância de muitos às práticas das religiões de matriz africana.

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