2009 está terminando. Os Caminheiros de Santo Antônio completaram 38 anos de existência. Uma trajetória cheia de altos e baixos, mas repleta de muitas vitórias, que se traduzem pela presença de muitos irmãos, a cada sessão, na casa. Incontáveis foram os agradecimentos pelas graças alcançadas. Avançamos na construção do espaço físico para os trabalhos espirituais. Hoje, há espaços fixos, sem improvisos, para a realização de cada uma das atividades.

Espaço

Os Caminheiros contam com um amplo salão [terreiro] para os trabalhos de Umbanda, em que são realizados o desenvolvimento e o atendimento daqueles chegam à busca de um lenitivo espiritual para os mais diferentes problemas. Ao lado, está a sala dedicada aos trabalhos de cura das Fontes das Rosas Brancas, onde os mestres, médicos e enfermeiros da espiritualidade concedem-nos a graça de vir aliviar as dores materiais daqueles que estão sob tratamento, por indicação dos caboclos e preto-velhos da Umbanda. Aos sábados, parte do terreiro é destinada aos trabalhos de desobsessão. Por último, há uma sala para os trabalhos especiais.

O social

Avançamos - não na medida desejada - sobre as atividades sociais dos Caminheiros. Mas um novo ano está por chegar e há uma disposição de aprofundar o debate e dar maior musculatura ao braço social da Casa por meio da Ação Social Caminheiros de Santo Antônio de Pádua.

A comunicação

Apesar de todos os tropeços e de ainda estarmos em fase de aprendizado de como fazer comunicação para uma casa umbandistas, o nosso maior crescimento no campo material ocorreu na comunicação externa. Trouxemos para dentro dos Caminheiros os benefícios oferecidos pelo mundo virtual ― a internet ― e ganhamos visibilidade, antes não experimentada, com a repaginação do site e a construção do blog. Os resultados foram animadores e sinalizaram que é possível dar a um centro de Umbanda a publicidade necessária, sem apelações. Mostraram que é factível divulgar as doutrinas umbandista e espírita sem vulgaridade e com respeito a todas as expressões religiosas, mas, ao mesmo tempo, preservando fidelidade à Umbanda Sagrada. Ganhamos amigos, atraímos irmãos que buscavam uma casa umbandista séria.

Esse resultado é constatado pelo aumento do número de pessoas que buscaram os Caminheiros de Santo Antônio e também pelo reencontro da casa com antigos amigos. Ao longo do ano, os Caminheiros foram visitados por ex-frequentadores de endereços passados da casa, quando ela ainda não tinha sua sede definitiva. Melhor: o site e o blog permitiram um reencontro também com irmãos dos Caminheiros da Verdade, casa de origem da fundadora dos Caminheiros de Santo Antônio de Pádua Antônia Lins.

Balanço

O site foi reinaugurado às vésperas da Festa de Ogum (em abril). De abril até 1º de novembro, foram mais de 5.500 acessos, em 12 países. O blog recebeu quase 4 mil visitantes, de 33 países, dos quais 72% voltaram à página dos Caminheiros. Em resumo, as páginas dos Caminheiros [site e blog] foram lidas diariamente, em média, por 20 a 30 pessoas. As 434 páginas do blog, com um total de 210 matérias publicadas, foram lidas quase 7mil vezes. A diferença entre o número de visitantes e de páginas lidas significa que uma mesma pessoa leu mais de uma matéria quando acessou a página.

Assim, neste último balanço de 2009, resta-nos agradecer a colaboração de todos que se empenharam para divulgar o site e o blog dos Caminheiros de Santo Antônio. Agradecer a todos que colaboraram financeiramente para a reformulação do site. Manifestar o nosso muito obrigado também a todos que enviaram contribuições [textos, sugestões de temas etc.] e, principalmente, incentivaram a realização do trabalho.

Esperamos que esse esforço tenha dado uma contribuição positiva a todos que buscaram alguma informação por meio das páginas virtuais dos Caminheiros de Santo Antônio de Pádua e, ainda, ao enfrentamento da intolerância religiosa e à construção de uma relação mais respeitosa entre todos os credos.

Paz de Oxalá a todos!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A diferença entre incorporação na umbanda e transe de orixá

Salmo 23 na versão da Umbanda

O fundamento da casinha de Exu