Decisão do STJ obriga Igreja Universal indenizar família de mãe de santo
Fonte: Jornal A Tarde on line
A Igreja Universal do Reino de Deus terá que indenizar em R$145,2 mil os filhos e marido da mãe de santo baiana Gildásia dos Santos e Santos, morta em 2000. A decisão definitiva foi tomada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) de acordo com julgamento divulgado nesta terça, 18, no site da instituição. O jornal Folha Universal, veículo da Igreja, divulgou, em 1999, uma foto de Gildásia em uma matéria com o título "Macumbeiros charlatões lesam o bolso e a vida dos clientes".
Os filhos e marido de Gildásia entraram com recurso tentando substituir a decisão da justiça em 16 de setembro de 2008, quando o valor da indenização foi reduzido de R$1,4 milhão para R$145,2 mil, mas a Quarta Turma do STJ rejeitou o recurso, mantendo a indenização em R$145,2 mil.
A Igreja Universal contestou a decisão, alegando que o jornal Folha Universal é impresso pela Editora Gráfica Universal, que tem CNPJ diferente da igreja, portanto esta não poderia responder pela suposta ofensa a Gildásia, mas a justiça avaliou que as duas empresas pertencem ao mesmo grupo, por isso a Igreja poderia responder pela matéria.
A Universal também alegou que apenas Gildásia poderia entrar com ação, mas a justiça decidiu que a suposta ofensa à mãe causou sofrimento aos filhos e marido, por isso eles poderiam pedir indenização.
Os filhos e marido de Gildásia entraram com recurso tentando substituir a decisão da justiça em 16 de setembro de 2008, quando o valor da indenização foi reduzido de R$1,4 milhão para R$145,2 mil, mas a Quarta Turma do STJ rejeitou o recurso, mantendo a indenização em R$145,2 mil.
A Igreja Universal contestou a decisão, alegando que o jornal Folha Universal é impresso pela Editora Gráfica Universal, que tem CNPJ diferente da igreja, portanto esta não poderia responder pela suposta ofensa a Gildásia, mas a justiça avaliou que as duas empresas pertencem ao mesmo grupo, por isso a Igreja poderia responder pela matéria.
A Universal também alegou que apenas Gildásia poderia entrar com ação, mas a justiça decidiu que a suposta ofensa à mãe causou sofrimento aos filhos e marido, por isso eles poderiam pedir indenização.
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