Gratidão à Fonte das Rosas Brancas


A prática da Umbanda e do Espiritismo guarda muitas diferenças das várias religiões existentes. Apesar dos constantes ataques, o Espiritismo nos permite desfrutar de sentimentos únicos, principalmente quando testemunhamos as benesses divinas que nos são enviadas pela Espiritualidade Maior. Ficamos alegres, nos regozijamos com os resultados. Nossa fé se fortalece e aumenta a convicção que estamos trilhando um bom caminho. Mas nem sempre somos capazes de dar testemunhos da bondade Divina e da Espiritualidade. Somos pródigos em pedir ajuda, mas não divulgamos as graças recebidas. Ficamos tímidos nessas horas. Guardamos para nós o que poderíamos compartilhar e ajudar outros irmãos que, em momentos de dificuldade, vacilam e colocam em dúvida a força dos espíritos.

Domingo último, 28 de junho, a irmã Salvelina Pereira não cabia em si de tanta alegria. E pediu que publicassemos um depoimento sobre mais uma graça que recebeu de Deus e da Espiritualidade, por meio dos médicos e mestres da Fonte das Rosas Brancas. Emocionada, ela relatou o drama do seu filho caçula e como Oxalá e a Espiritualidade ouviram suas preces. Veja abaixo o que nos contou Salvelina.

O depoimento

Foram meses de espera e de angústia. A cada manhã, Aldicélio Rodrigues, 34 anos, se via sem voz. Uma rouquidão o impedia de falar. Antes das primeiras palavras do dia, eram necessários exercícios para que, paulatinamente, a voz voltasse. Buscou tratamento com fonoaudióloga e outros especialistas que pudessem dar uma solução ao problema. No íntimo, a sensação de algo mais grave causava inquietação e grande preocupação para sua mãe, Salvelina. As tentativas de tratamento não surtiam o efeito esperado. Até que a médica, que há meses cuidava de Aldicélio, decidiu que a intervenção cirúrgica seria a única alternativa para extrair um pólipo (um tipo de tumor) das cordas vocais.

A primeira tentativa foi frustrante. Aldicélio foi retirado da mesa de cirurgia. Os exames, por meio de aparelhos sofisticados, não apresentaram resultados que dessem segurança suficiente à cirurgiã para intervir. Faltava nitidez às imagens, o que poderia comprometer o resultado da operação. Não valia a pena correr o risco de um resultado imprevisível. O bom senso prevaleceu e a médica desistiu da operação.

Ao tempo em que Aldicélio continuava com sua batalha diária contra a doença, sua mãe, Salvelina, médium dos Caminheiros de Santo Antônio de Pádua, mantinha sua fé vigorosa e inabalável nos guias da Umbanda e nos mentores espirituais — médicos e mestres — da Fonte das Rosas Brancas. A Fonte é uma sessão de cura, realizada todas as quintas-feiras, à noite, no Centro. Acreditava que seu filho alcançaria a cura sem que, para isso, fosse necessário recorrer à cirurgia.

Mas não foi assim. A espiritualidade traçou um outro caminho, possivelmente para que, hoje, ela pudesse dar seu testemunho e revigorar a fé daqueles que, em momentos difíceis, fraquejam. Mas a força dos iluminados mestres que, despojados da materialidade, veem até nós para nos reanimar na nossa trajetória no plano material.

A cirurgia, que tanto Salvelina temia, foi marcada para o dia 26 de junho. À véspera — quinta-feira, 25 — Salvelina foi à Fonte das Rosas Brancas e rogou aos mentores espirituais que orientassem os médicos que, no dia seguinte, realizariam a cirurgia no seu filho. Implorou por uma intervenção da Espiritualidade Maior.

Sexta-feira, 26 de junho, a cirurgia foi realizada com absoluto sucesso. No encontro com Aldicélio, a médica fez uma revelação: na noite anterior, havia sonhado com ele e com a operação que realizaria. No sonho, uma luz forte e brilhante direcionava o foco para o ponto correto em que ela deveria intervir nas cordas vocais de Aldicélio. Ao chegar na sala de cirurgia, a médica levou Aldicélio para outra sala, em condições, segundo sua avaliação, mais adequadas à delicada intervenção que o caso exigia.

Na outra sala, a médica se sentiu no ambiente como havia visto no seu sonho. Limitou-se a ir ao ponto exato que viu durante o sonho. Foi um processo difícil, mais vencido. O pólipo foi extraído, sem que fosse necessário intervir em quaisquer outras partes das cordas vocais ou da garganta do paciente. Aldicélio, proibido de falar depois da cirurgia, anotou o depoimento da médica.

No domingo, Salvelina foi aos Caminheiros, como sempre faz. Dessa vez com uma alegria imensa no coração. Mais que antes, convencida da benevolência da espiritualidade. gradeceu a Deus e a todos os mentores da Casa, emocionada, por mais essa benção recebida. Para manifestar sua gratidão aos Caminheiros de Santo Antônio de Pádua, ela pediu que tornássemos público seu depoimento, repleto de profundo agradecimento a Deus, a todos os irmãos da Espiritualidade Maior e aos que se dedicam à Fonte das Rosas Brancas, como o irmão Manoel Antão, um dos mais antigos médiuns dos Caminheiros.

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