Pastor e policial denunciados por invadir templo umbandista no Rio


Invadir terreiros de Umbanda ou Candomblé, destruir os gongares, insultar dirigentes espirituais não são atitudes com amparo legal e muito menos aceitáveis em um país como o Brasil marcado pela pluralidade étnica e diversidade religiosa e cultural. Na edição segunda-feira (25), a edição on-line do jornal O Dia, do Rio de Janeiro, traz uma matéria que sinaliza o início da impunidade dos intolerantes religiosos. Vejamos o que o diz o texto publicado:
A Congregação Espírita Umbandista do Brasil (CEUB) e a Irmandade da Religião Afro-brasileira (Irmafro) denunciaram ao Ministério Púlbico Estadual a invasão de um templo umbandista em São Gonçalo pelo pastor neopentecostal Saintclair Gomes, auxiliado pelo policial militar Nielsen Campos Nogueira, do 7º BPM. Eles também são denunciados por abuso de autoridade e violação de templo.
O crime ocorreu em junho do ano passado, quando Saintclair ocupava o cargo de Conselheiro Tutelar do município. A CEUB e o Irmafro tomaram conhecimento do fato através do registro de ocorrência feito na 74ª DP que veio a tona depois do pastor ser denunciado por coordenar um projeto suspeito envolvendo subsídio para igrejas em São Gonçalo.
Saintclair Gomes é o coordenador do projeto denunciado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, para subsidiar igrejas neopentecostais com dinheiro do governo federal.
O templo invadido fica no bairro Jardim Catarina e os sacerdotes não foram localizados pelas instituições. O objetivo, além de denunciar o abuso do pastor, é o de localizar as vítimas e oferecer assistência jurídica e social.

Comentários

Eduardrj disse…
1º Lugar essa matéria e paga 2º Essa noticia é de Junho de 2008 Matéria Anterior: Menina é enclausurada em terreiro de umbanda Uma menina de 3 anos foi encontrada, na última segunda-feira (28), presa pela própria mãe num terreiro de umbanda, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro. De acordo com Saincler Gomes, presidente do Conselho Tutelar de São Gonçalo II, a criança, que teve os cabelos raspados e vestia roupas brancas, ficou enclausurada em um cubículo por pelo menos três dias. Em depoimento dado a polícia, a mãe, Beatriz da Silva, de 22 anos, afirmou que a criança participaria de um ritual chamado assentamento de santo, que serviria para curá-la de algumas feridas na cabeça. O pai da criança, Bruno Vieira, de 25 anos, chegou a levá-la a um médico, mas Beatriz se recusou a seguir o tratamento prescrito. Ainda segundo o conselheiro tutelar, a criança foi agredida ao tentar fugir. Logo após ser localizada pela polícia, a menina foi entregue ao pai. A mãe, Beatriz; o pai-de-santo, Alan Cruz, e a mãe-de-santo, Eliana Vernek, responderão por maus-tratos.

Nenhum ritual ou religião Liturgia deve estar acima do bem ou mal......em primeiro lugar vem o bem estar da criança, adolecente, adulto ou idoso, vamos valorizar o ser humano

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