51 anos: Parabéns, Caminheiros!

Sede dos Caminheiros de Santo Antônio de Pádua: um espaço de fé e de dedicação à Umbanda



Congá dos Caminheiros
Hoje, 10 de agosto, o Centro Espírita Caminheiros de Santo Antônio de  Pádua completa 51 anos. Mais de meio século de uma prática sinceraa da Umbanda, conduzida pelo mais puro sentimento de estender as mãos aos que precisam de juda. 

Celebramos  a generosidade de Zambi, que nos concedeu a graça de termos um solo sagrado para uma conexão de fé e amor com a espiritualidade, tornando real a missão da fundadora Antônia Lins e sua egrégora — Ogum da Floresta, Sete Pedreiras e Pena Branca — exemplos icônicos de perserverança e fidelidade à missão que lhes foi dada. 

Agradecemos a Zambi, aos orixás e ao nosso padroeiro Santo Antônio de Pádua pelas graças e conquistas alcançadas e pelo acolhimento generoso de todos os mentores espirituais — seres especiais que nos orientam e nos protegem. 

Saudamos, com enorme alegria, a presença de todos os caboclos de todas falanges, os pretos e pretas velhas, o erês (ibeijada), as grandes mães das águas sagradas. 

Saudamos todos os irmãos e irmãs que se empenharam, sem nada exigir, na edificação do centro e, hoje, estão no plano espiritual e a todos que seguem se dedicando à casa. 

Saudamos todos os irmãos e irmãs que, hoje, mantêm vivo o Centro Espírita Caminheiros de Santo Antônio de Pádua, com despreendimento e fé na espiritualidade.

Saudamos ainda todos os amigos, amigas e frequentadores, que nos permitem o exercício da caminhada que escolhemos. 

Que as energias emanadas por Zambi, pelos orixás e pela espiritualidade sempre nos conduzam por bons caminhos.

A fé não pode ser menos do que uma aroeira — primeira grande árvore plantada na entrada dos Caminheiros. 

A fé nos permite ter raízes profundas, tronco e galhos robustos. Fortalece-nos para suportar a aridez das vicissitudes da vida. Ampara-nos nas tempestades.

A fé faz-nos ser gratos pela água derramada do universo. Uma benção que realça o viço das folhas, ressecadas pela  estiagem e pela poeira. Possibilita-nos florir e dar frutos a quem deles necessitar, sem nada barganhar em troca.

Pertencemos a uma casa acolhedora, que nada exige para estender aos mãos aos que lhe batem à porta, em busca de lenitivo para suas dores da alma. 

Assim, somos Caminheiros de Santo Antônio de Pádua. Misturamo-nos à terra fértil, nutrida pelas divindades de luz e por seus emissários, para produzir  e compartilhar o bom fruto.

Somos aroeira, com galhos fortalecidos para amparar com palavras e gestos os que pedem socorro nos momentos de aflição. 

Se assim somos e vivemos, temos a seiva da Umbanda, que nos fortalece e nos renova para seguirmos adiante como umbandistas de fé. 

Somos caminheiros.


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