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Mostrando postagens de outubro, 2015

Globo corta cena de apedrajamento de umbandista de novela

A TV Globo recuou da decisão de mostrar o apedrejamento de uma personagem seguidora da Umbanda na telenovela I love Paraisópolis. A cena estava gravda e seria exibida hoje (19/10), mas a direção da emissora determinou a suspensão. O ataque dos neopentecostais será substituído por um atropelamento em que a personagem terá apenas um corte na cabeça. Também foram eliminadas as críticas à violência dos evangélicos. Não é demais inferir que a Globo cedeu à pressão dos evangélicos, que compõem fatia respeitável de mercado. A emissora tenta manipular a realidade em favor dos seus interesses comerciais e políticos.

Basta à intolerância religiosa

Hoje, a partir das 10h30, a Superintendência de Promoção da Igualdade Racial de Goiás participa de Roda de Conversa, em Valparaíso de Goiás, na Praça Central do Céu Azul. O intuito é discutir ações para coibir a intolerância religiosa na região, que vandaliza as casas afrorreligiosas. O encontro foi provocado pelo Foafro Valparaíso. A violência dos neopentecostais tem espalhado insegurança, depredado os espaços sagrados da afrorreligiosidade. De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, a cada três dias um terreiro de candomblé ou umbanda é assolado pela truculência dos neopentecostais. Há pouco mais de um mês, os fundamentalistas patrocinaram uma onda de atrocidades contra os terreiros de candomblé nos municípios goianos do Entorno. Invadiram as casas religiosas, depredaram, incendiaram e destruíram os ícones do sagrado afrorreligioso. As ações de vandalismo foram ignoradas pelo poder público dos municípios de Santo Antônio de Descoberto, Águas Lindas

Justiça condena pastores por intolerância religiosa

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A ialorixá Mãe Dedé não resistiu ao infarto, após passar uma noite ouvindo as manifestações de ódio dos fundamentalistas Umbandistas e candomblecistas têm sido alvo frequentes do discurso de ódio e do vandalismo patrocinados pelos evangélicos neopentecostais. Mas nem tudo está perdido. Na semana passada, informou o G1,  a Defensoria Pública do Estado da Bahia conseguiu  liminar com ação indenizatória por danos morais aos integrantes do Terreiro Oyá Denã, na cidade de Camaçari, região metropolitana de Salvador. De acordo com o órgão, o terreiro era alvo de inúmeros ataques de intolerância religiosa por parte de uma igreja evangélica construída há um ano em frente ao local. Na ação judicial, a Defensoria argumenta, com base nos depoimentos dos integrantes do terreiro, que os pastores da igreja manifestavam intolerância religiosa. As afrontas resultaram na morte da ialorixá Mildreles Dias Ferreira, conhecida como Mãe Dedé, em junho deste ano. Ela não resistiu a um infarto, após uma

Um carinho na alma

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Às vezes, passamos horas pensando o que dizer, como compartilhar saberes, como consolar, alegrar, fazer sorrir ou expressar o afeto, o carinho e a solidariedade. Faltam palavras, não sabemos o termo correto, nosso vocabulário é pequeno... são tantas dificuldades. Mas o mundo é pródigo e nele vivem seres especiais... eles traduzem o sentimento em obras de artes, em livros, em mensagens... são poetas, pensadores, filósofos, gente humilde de poucos recursos, mas de muita sabedoria. Aqui, está um belo exemplo de afeto produzido por alguém especial, que compartilho, por meio vídeo abaixo, com todos os amigos e amigas dos Caminheiros e com aqueles que prestigiam o blogue. Bom domingo e uma semana de alegrias a todos.   Coruja é expressão comum dada às aves das famílias dos titonídeos e estrigídeos, de hábitos crepusculares e noturnos e voo silencioso devido à estrutura das penas; alimentam-se de pequenos mamíferos (esp. roedores), insetos e aranhas, dentre outros, que engol

Intolerância religiosa será capítulo de novela

A intolerância religiosa — face maquiada do racismo — volta à tevê, por meio da novela das 19h, da Rede Globo. Personagem da trama, Lilica, frequentadora de um centro umbandista será apedrejada por evangélicos. A ficção inspira-se na realidade para, mais uma vez, denunciar a escalada de violência contra os adeptos da aforreligiosidade. Os insultos aos negros são, normalmente tratados como injúria racial cuja punição é bastante branda se comparado ao crime de racismo que imprescritível e inafiançável, com pena de privação de liberdade para o agressor. A trama deverá ir ao ar na segunda quinzena de outubro. No Brasil, há uma tendência de mitigar a violência contra os negros. Em relação a eles os crimes são vistos com de baixo potencial de agressividade. Há, sem meias palavras, justiças diferentes: aos negros o rigor da lei; aos brancos, as benesses da legislação. Assim, empurra-se com a barriga o avanço da violência contra os pretos e a tudo que ele representa. As instituições públic