Adeus! Até um dia, seu Glaycon

Nesta segunda-feira, 25 de abril, o seu Glaycon se despediu do corpo material e tornou-se
energia no universo. Para nós, umbandistas, ele não morreu. Seguiu para a dimensão da espiritualidade. Inicia agora um novo ciclo de vida. Para todos que o conheceram, ele seguirá vivo, seja na saudade, seja na lembrança. 

Não encontrá-lo na entrada do Centro Espírita Caminheiros de Santo Antônio de Pádua, principalmente aos domingos, exigirá de todos um bom tempo para nos acostumarmos com a sua ausência física. Isso não causa revolta ou tristeza profunda. 

Temos a certeza de que sua missão no plano terreno terminou — e assim será com cada um de nós. Suas dores e sofrimento carnal pela doença acabaram. Ele se libertou do peso da matéria e se transmutou para uma nova realidade, destino de todos os seres.

Apesar da sua simplicidade, vale registrar que sentiremos falta das suas postagens diárias, no WhatsApp, com mensagens de fé em Deus, de estímulo e de otimismo. Mesmo hospitalizado, ele não parou nem reduziu o seu otimismo em relação ao amanhã. 

Lamentamos a partida dele? Claro que sim. Sua fé na espiritualidade era lição diária. Mesmo acamado, ele manifestava uma confiança indestrutível nas entidades de umbanda e nos orixás.  Essa fé o fez vencer momentos complicados decorrentes da doença, que sinalizava para o fim da sua missão neste planeta. Ele tinha consciência dessa trajetória, mas jamais ouvimos dele qualquer expressão de dúvida quanto os desígnios de Zambi. 

Hoje, seu Glaycon, todos nós, caminheiros, apelamos à espiritualidade e a Zambi que o senhor tenha um caminho de muita luz e evolução no espaço etéreo. Desejamos que lhe seja permitido se tornar um mensageiro da paz e da concórdia. Siga em paz, com a certeza de que aqui deixou muitos amigos que continuarão lhe querendo muito bem. Adeus! Até um dia!





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