4 de dezembro. Eparrêi! Iansã

Hoje, é dia de saudar Iansã ou Oiá. No Brasil, sincretizada com Santa Bárbara, ela é a deusa do Rio Niger — o terceiro e mais longo rio da África, e o principal da África Ocidental, com cerca de 4.180km de comprimento e de uma bacia hidrográfica de 2,2milhões de quilômetros quadrados.Ela é representada também com um alfanje (sabre de lâmina curta e larga, com o fio no lado convexo da curva) e uma cauda de animal nas mãos, e com um chifre de búfalo na cintura.

O nome Iansã é um título que Oiá recebeu de Xangô. Esse título faz referência ao entardecer, Iansã pode ser traduzido como a mãe do céu rosado ou a mãe do entardecer. Ao contrário do que muitos pensam Iansã não quer dizer a mãe dos nove. Xangô a chamava de Iansã pois dizia que Oiá era radiante como o entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por excelência. Na liturgia da umbanda, Iansã é senhora dos eguns, os espíritos dos mortos.

Iansã é o orixá que domina os raios e as tempestades, cuja força é transformadora da natureza e permite a renovação.  Oiá é guerreira, com um temperamento forte, o que explica a espada como um dos seus símbolos. Guardiã dos mortos, ela os ajuda na trajetória ao reino de Olorum. Iansã, pelo sincretismo está relacionada a Santa Bárbara, comemorada em 4 de dezembro. Saudação: Eparrêi, Iansã.

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