Manifestação contra destruição do berço da Umbanda

Rio de Janeiro - A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) se reuniu na tarde desta quinta-feira na frente do prédio da Prefeitura de São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, para a realização de um ato contra a demolição de um imóvel onde a Umbanda era realizada. Ato procura buscar respostas com a prefeita Aparecida Panisset.
Em nota, a comissão informou que existe uma dificuldade no diálogo com as autoridades do município. Por conta disso, umbandistas, candomblecistas e espíritas se uniram na frente da prefeitura para tentar marcar uma audiência com Panisset.
Na última quarta-feira (5/10), religiosos se encontraram para dar um abraço simbólico em frente ao imóvel. Durante o encontro, formas de cobrar dos poderes públicos medidas para combater a intolerância religiosa foram discutidas.
Conforme o espírita Sidney Valle, destruir um patrimônio ligado a religião, é um descaso com a história.
"Destruir um patrimônio desse é um descaso com a história e até mesmo uma burrice. O espaço poderia servir de museu, com documentação da história da umbanda. Poderia ser ponto turístico, gerando receita para o município", disse.
Em resposta, a Prefeitura de São Gonçalo informou que não houve nenhum comunicado formal por parte das entidades religiosas. "Em nenhum momento foi defendido por aqueles que agora defendem sua preservação", diz prefeitura.
Mas ressalta que defende qualquer tipo de liberdade de culto, e que as licenças para a obra serão checadas.

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